Campo Grande - Mt
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Dicas de turismo, cultura e história de Campo Grande
Parque Das Nações Indígenas
Originalmente chamado Parque do Prosa, o Parque das Nações Indígenas é uma das maiores áreas verdes de Campo Grande. Sobre terras férteis de diversos proprietários que se serviam do local para a produção de hortifrutigranjeiros e para a criação de animais de pequeno porte, o governo estadual resolveu instalar esta área de lazer, por causa da posição geográfica privilegiada – nos altos da Avenida Afonso Pena - que possibilita o fácil acesso de moradores provenientes dos mais diversos bairros da capital.
Considerado o maior parque urbano do mundo, com extensão de 119 hectares, o local oferece infra-estrutura adequada para a prática do lazer e do esporte.
Possui uma pista asfaltada para caminhada de 4000 metros, quadra de esportes, pátio para skate e patins, sanitários, lanchonetes, policiamento e um grande lago formado próximo à nascente do córrego Prosa. Disponibiliza também um local destinado a shows e apresentações, além do Restaurante Yotedy, que em tupi- guarani significa Estrela.
Cerca de 70% da vegetação do parque é formada por cobertura em gramas e árvores ornamentais que fazem parte do projeto de paisagismo concebido para o desfrute dos freqüentadores. Uma grande quantidade de espécies de árvores são preservadas tais como: jenipapo, mangueira, capitãozinho, aroeira e outras.
O Parque das Nações Indígenas é circundado de belas residências, por centro comercial, hospital e pavilhão de feiras e exposições, assim como pelo centro político e administrativo do Estado, o Parque dos Poderes, com sua imponente reserva ambiental, onde vivem periquitos, araras, tucanos, além de pequenos animais silvestres como veados e capivaras, que podem ser vistos nas vias do local.
Onde fica: Altos da Avenida Afonso Pena.
Horário: Terça a Domingo, das 6 às 21 horas.
Shopping Campo Grande
É possível encontrar quase tudo nas lojas, instaladas nos dois pisos, com várias entradas, escadas rolantes e amplo estacionamento.
Mas a diversidade de opções para lanches, cinemas (em breve no sistema multiplex) e outras formas de entretenimento para adultos e crianças tem feito do shopping um dos principais pontos de encontro e agito da capital.
Onde fica: Avenida Afonso Pena, esquina com av Ceará
Horário: todos os dias das 10 às 22h
Feira Central
De dia o colorido dos produtos frescos, variados e pechincháveis.
De noite o movimento alegre das barracas de sobá, espetinho com mandioca e outras iguarias.
É uma das maiores tradições da cidade, cultivada com orgulho e prazer pelos moradores.
Onde fica: Rua Abrão Julio Rahe, próximo ao colégio Auxiliadora
Horário: quartas e sábados de manhã, à tarde e à noite. Domingo de manhã.
Horto Florestal
O Parque Florestal Antônio de Albuquerque, mais conhecido como Horto Florestal, está localizado na confluência dos córregos Prosa e Segredo – hoje as belas avenidas Fernando Corrêa da Costa e Ernesto Geisel.
O local é historicamente importante pois fica bem próximo de onde o fundador José Antonio Pereira e seus familiares construíram os primeiros ranchos que dariam origem à cidade, no ano de 1872.
Criado em 1923, de bom tamanho na época, o Horto ocupa uma área de 2,5 hectares, onde além do próprio bosque, o visitante tem hoje pista de cooper, biblioteca, lanchonete, playground, orquidário, cancha de bocha, espelho d'água, paisagismo e pistas de skate e bicicross. O parque possui também projetos de reflorestamento destinados a cultivar as espécies vegetais nativas da região.
Ligado por uma passarela panorâmica sobre a avenida, está o Centro de Convivência do Idoso e Centro de Atividades Múltiplas, com parlatório, teatro de arena e salas para cursos.
Onde fica: Avenida Fernando Corrêa da Costa, esquina com a Ernesto Geisel – Centro.
Horário: Terça a Domingo, das 5 às 21 horas.
Cidade Universitária
O verde do campus, com suas alamedas, pistas e trilhas entre árvores, prédios e gramados, é sempre um convite para uma boa e tranquila caminhada, principalmente numa tarde de sol.
A Reserva Ambiental, o Lago do Amor e a vegetação nativa são os principais atrativos do ponto de vista ecológico. Com direito a ver, com sorte, familias de capivaras passeando preguiçosamente pela grama.
E há ainda o estádio Morenão, o antigo auto-cine, e o Teatro Glauce Rocha, de importância histórica para a cidade.
Onde fica: Cidade Universitária, saída para São Paulo
Horário: durante o dia
Estádio Belmar Fidalgo
O nome lembra que no local funcionou até recentemente o primeiro estádio de futebol da cidade.
Transformado numa praça de cultura física, é hoje muito bem frequentado pelos adeptos da vida saudável da sociedade local.
Onde fica: rua Dom Aquino, (Centro)
Praça Ary Coelho
Construída no início dos anos 20, a praça, com chafariz, coreto e play ground, foi palco de grandes eventos políticos e área do footing dominical dos anos 40 aos 60.
Continua uma praça típica, com cheiro de pipoca, algodão doce, casais de namorados e fotógrafos lambe-lambe. De dia. De noite é uma tristeza.
Onde fica: Av. Afonso Pena com rua 14 de julho
Museu José Antonio Pereira
Uma casa antiga de fazenda, pertencente a um dos herdeiros do fundador da cidade, foi transformada em museu, oferecendo uma idéia de como viviam as pessoas de antigamente nesta região
Além de carro de boi, engenhoca e outros utensílios tradicionais, o museu abriga uma escultura em tamanho natural do patriarca José Antonio com a esposa e filha, de autoria do conceituado artista Índio, já falecido.
Avenida Afonso Pena
É o eixo estrutural da cidade. Liga o aeroporto ao
Parque dos Poderes, passando pelo centro da cidade, a Praça do Rádio, o Shopping, o Parque das Nações e a Reserva Ambiental.
Parque dos Poderes
Mais que atração turística é uma curiosidade sempre festejada pelos visitantes.
Totalmente integrados à paisagem do cerrado, os pequenos prédios que abrigam os diversos setores da administração estadual se espalham ao longo das avenidas, dando ao conjunto aspecto de perfeito equilíbrio ambiental.
Destacam-se na paisagem a Torre da TVEducativa (apontada como a mais alta de alvenaria no País) e o Palácio Popular da Cultura, um dos maiores e mais bem equipados centros de convenções do interior do Brasil.
Dirigir no Parque exige atenção. À noite para não atropelar algum bicho (lobinhos, quatis e tatus) que mora na Reserva ao lado. E de dia porque, principalmente nos fins de semana, o Parque é tomado pelos adeptos da caminhada
e da bicicleta.
Onde fica: no final da Avenida Afonso Pena
Horário: Melhor de manhãzinha ou à tarde.
Morada dos Baís
A antiga Pensão Pimentel, passou a chamar-se novamente de Morada dos Baís no ano de 1993, quando foi tombada oficialmente como Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Campo Grande. Após a finalização de uma grande reforma em 1995, artistas, escritores, apreciadores da cultura e turistas transformaram a Morada em parada obrigatória no circuito cultural da cidade, resgatando a importância turística que o local representa para Campo Grande. Situada na esquina da Av. Noroeste com a Av. Afonso Pena, a Morada do Baís foi o primeiro sobrado da cidade. Construída por etapas, entre os anos de 1913 e 1918, o prédio foi, durante 20 anos, residência do comerciante italiano, Bernardo Franco Baís. A partir de 1938, após a morte de seu proprietário, o sobrado de arquitetura em estilo eclético, projetado pelo engenheiro José Pandiá Calógeras e edificado pelo cosntrutor italiano Mathias, passou a atrair hoteleiros, por sua beleza e posição estratégica que permitia apreciar a passagem do trem do pantanal de suas altas portas-janelas. Arrendada para Nominando Pimentel, a Morada dos Baís transformou-se na Pensão Pimentel e assim permaneceu até 1979 quando a Pensão deu lugar a variados tipos de comércio, tais como escola de datilografia, casa lotérica e alfaiataria. Hoje, após a reforma de 1995 a Morada dos Baís conta com três salas para exposições de artes, um espaço para apresentações musicais, um restaurante, hoje desativado, além do espaço Lídia Baís que reconstitui o quarto da filha de Bernardo Baís, uma das primeiras artistas de Campo Grande, com seus afrescos espalhados pelas paredes e seus objetos pessoais.
*O Projeto de restauração foi dos arquitetos Regina Maura Lopes Couto, Fernando Antônio Castilho e Mário Sérgio Sobral Costa. A recuperação dos painéis de Lídia Baís ficou sob a responsabilidade da artista Dulcimira Campesani, professora dos Departamento de Artes e Comunicação da UFMS.
Onde fica: Avenida Noroeste, 5.140
Horário: de 3ª a sáb. das 8h às 19h, dom.das 9h às 12h
Casa do Artesão
É a mais completa mostra do artesanato regional.
Fica em prédio histórico, construído no início do século, que abrigou o Banco do Brasil e a exatoria e, desde 1975, a Casa do Artesão.
Da famosa cerâmica kadiweu aos licores; do típico arco-e-flecha aos entalhes, das rendas e bordados aos cestos e abanos de palha, é possível encontrar boas sugestões de souvenirs e objetos de decoração.
Onde fica:
Av. Afonso Pena, esquina com Calógeras (Centro).
Horário:
segunda a sexta, das 8 às 18 horas;
aos sábados, das 9 às 17 horas.
Museu Dom Bosco
Mais conhecido como Museu do Índio, o Museu Dom Bosco tem acervo preciosíssimo não só na seção de índios (5 mil peças, de origem xavante principalmente), como de borboletas (6 mil), conchas (7 mil), aves (1,1 mil) e mamíferos (100). Foi construído a partir de 1950 pelos salesianos, sob a direção do pe. Felix Zavattaro. É museu de referência nacional.
Onde fica: Rua Barão do Rio Branco, 1843, em frente à Praça do Rádio (Centro). Fone 721.1090
Horário: segunda a sexta das 8 às 18 horas; sábado das 8 às 18 h e domingos e feriados das 12 às 18 horas.
Feira do Índio
São índios terena, ao vivo e em cores (nem sempre alegres) vendendo sua produção: mandioca, milho verde, palmito, feijão verde, pimenta, mixirica, guavira e pequi. E muito mais, se você encomendar ou tiver sorte de encontrar.
Fica na praça em frente ao Mercado Municipal e está para este assim como este está para as grandes redes de supermercados: antigo, tradicional, com forte sabor local.
Onde fica: Praça do Mercado Municipal (Centro)
Horário: todos os dias, todas as horas.
Estação Ferroviária
Construída em 1914, a Estação da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil mantém praticamente intacta sua aparência arquitetônica original. Da mesma forma os pátios e os barracões, as residências dos administradores, a vila dos operários e as ruas de paralelepípedos compõem importante conjunto arquitetônico, tombado pelo patrimônio mas não preparado para a visitação pública.
Onde fica: no início das avenidas Calógeras e Mato Grosso (Centro)
Horário: melhor de dia.
Obelisco
Mais que um atrativo, é uma referência da cidade.
No cruzamento da avenida Afonso Pena e a rua José Antonio, o monumento homenageia o fundador da cidade, José Antonio Pereira.