Campos do Jordão - Mt

Campos do Jordão - Mt

Dicas de turismo, cultura e história de Campos do Jordão

Palácio do Governo:

Foi neste ponto turístico que o badalado Festival de Inverno começou. Ele sediou os primeiros festivais que, assim como o Palácio, viria a se tornar uma grande atração da cidade.

A residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo foi construída pelo então interventor federal Adhemar de Barros.

O arquiteto Jorge Ptzrembel idealizou e projetou o "castelo" no estilo Mary Tudor. Em meados de 1939 o Palácio já podia ser visto de alguns lugares da cidade pois, sua localização é privilegiada: Alto da Boa Vista. A construção ficou parada por 25 anos e, em 21 de julho de 1964 o Palácio do Governo foi inaugurado.

Hoje, ele é palco de um museu de arte. Sua decoração é feita com mobília antiga, possui valiosas obras de artistas contemporâneos como Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Rebolo, além de pratarias catalogadas, alfaias, objetos religiosos e raras tapeçarias, sem perder sua função inicial de ser a casa de inverno do Governador do Estado.

O Palácio possui monitores que receberão e orientarão os visitantes, além de explicar as obras e peças expostas. As visitações devem ser agendadas e sob o custo de R$ 5,00 (pessoas acima de 10 anos), idosos e estudantes pagam meia-entrada.

Auditório Claudio Santoro:

Inaugurado em 1978, com linhas modernas, o espaço ocupa 5,740 mil metros quadrados é o principal palco do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. (VEJA O VÍDEO)

O Auditório recebeu este nome em 1989, em homenagem ao primeiro maestro titular da Orquestra Sinfônica de Brasília e compositor de música erudita contemporânea, Cláudio Santoro que falecera no mesmo ano.

Localizada numa área total de 24 alqueires de mata nativa, com presença de pinheiros, podocarpos, bromélias. O projeto aproveita o desnível do terreno para construção de um espaço em estilo anfiteatro, onde o público é coberto por uma laje quadrada, apoiada sobre quatro pilares e fechado com vidros, valorizando a vegetação de Campos e dando melhor acesso para a platéia.

Formando um embasamento para o conjunto, situam-se as instalações do palco e serviços, com três camarins individuais, dois camarins coletivos todos com chuveiros, lavatórios, armários e espelhos para maquiagem, além de duas salas para ensaios, com isolamento acústico.O hall de entrada está locado na parte mais alta da platéia, aproveitando o desnível do terreno, formando esplanada com sua cobertura.

O Auditório Cláudio Santoro um dos principais espaços para receber congressos, seminários, shows musicais, apresentações teatrais, danças e outras manifestações culturais e eventos, com capacidade para 814 pessoas sentadas na platéia, além de 48 no camarote.

O Auditório Cláudio Santoro tem o projeto arquitetônico de Giancarlo Gasperini e Orfeu Zamboni da Croce Aflalo e Gasperini, com projeto acústico do Igor Srenevzky, com construção da Construbase – Construtora de Obras de Engenharias e projeto paisagístico do Engenheiro Agrônomo Moisés Chaimovich.

No jardim do Auditório, as pessoas ainda podem conferir obras da escultora Felícia Leirner, que divide com o espaço do terreno, dando um exemplo de que a arquitetura moderna aproveitando o melhor da paisagem de Campos forma um belo cartão postal.

Estrada de Ferro:

Idealizada pelos médicos sanitaristas - Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho, que conhecedores da situação climática da então pequena Vila de Campos do Jordão, a construção da Estrada de Ferro iniciou-se na cidade de Pindamonhangaba, proporcionando um meio de acesso àquela localidade, a 1700 metros de altitude para aproveitamento do clima ali reinante, como elemento coadjuvante na cura de doenças respiratórias.(VEJA O VÍDEO)

Construída em 1914, com seus primeiros carros movidos a vapor e posteriormente a gasolina; somente em 1924 a Estrada de Ferro Campos do Jordão, foi eletrificada pela "The English Electric Co". A ferrovia cumpriu por vários anos os objetivos que motivaram sua construção e, também transportou durante longo tempo grande quantidade de frutas, verduras e legumes cultivados pela operosa Colônia Japonesa radicada no Vale Renópolis, alto da serra, assim como materiais para construção.

Com o advento do turismo, e a tomada de consciência da sua importância num pais como o Brasil, a ferrovia adentrou confiante pelo novo campo, considerando as suas características e a localização geográfica privilegiada no Vale do Paraíba e a Serra da Mantiqueira.

Hoje, como um órgão ligado à Secretaria dos Negócios de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, a Estrada de Ferro Campos do Jordão, é uma ferrovia voltada integralmente à serviços turísticos.

Suas construções obedecem uma linha arquitetônica que se mantém inalterada através dos anos, formando um conjunto harmonioso, típico das ferrovias do passado.

Os Trens

Passeio Campos do Jordão / Santo Antônio do Pinhal

Neste mesmo sistema há o tráfego intermediário, 19km que ligam as estâncias de Campos do Jordão e Santo Antonio do Pinhal, com trens que trazem atendimento turístico similar.

Tarifa- R$35,00 (por pessoa)

Horário: 9h 20min, 9h 40 min, 10h, 13h30, 13h 45 min e 14h 05 min - com reserva antecipada e ocupação mínima de 15 passageiros.

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TTU

(Trem Turístico Urbano)

Além destes serviços a Ferrovia opera o Trem Turístico Urbano, ligando as diversas Vilas que formam a Estância de Campos do Jordão. O percurso de 8km, interliga as Estações Emílio Ribas (Capivari) e Abernéssia.

Em Pindamonhangaba a Estrada de Ferro, também mantém este serviço de atendimento ao público através de Trens de Subúrbio, que vai do centro da cidade Estação Pindamonhangaba até o Parque Reino das Águas Claras no bairro Piracuama, num percurso de 20km.

Tarifa: R$ 2,60 (durante a semana)

Tarifa: R$ 10,00/pax (finais de semana e feriado)

Horários: seg a sexta: 8h 15 min, 10h 05 min, 11h e 50 min, 14h 40 min e 16h

finais semana e feriado: de hora em hora das 9h 30 min até 16h e 30min.

Além da natureza, os equipamentos de lazer instalados ao longo da ferrovia e no terminal de Capivari, em Campos do Jordão, tornam as viagens da Estrada de Ferro Campos do Jordão mais completa e aprazível.

Pontos Turísticos

PONTE

Construída na França, em 1924, foi transportada para o Brasil totalmente desmontada, sendo edificada sobre o Rio Paraíba do Sul. Sua extensão total é de 160 metros, nos quatro vãos sustentados por pilares em pedras talhadas a mão por portugueses.

Parque " Reino das Águas Claras "

Às margens do Rio Piracuama, no km 17 da via férrea, a Estrada de Ferro construiu em 1972, o Parque denominado "Reino das Águas Claras", decorado com as figuras em cerâmica dos personagens da obra literária de Monteiro Lobato, o maior escritor brasileiro de literatura infantil.

O parque é equipado com bar/restaurante, churrasqueiras, sorveteria, cabinas, guarda-volumes, sanitários, tudo numa área verde de mais de 21 mil m2.

A ferrovia mantém ainda, um serviço de trem para levar não só moradores dos bairros circunvizinhos ao parque até a cidade e vice-versa, assim como também os turistas que chegam à Pindamonhangaba, com interesse exclusivo de visitá-lo.

Tarifa: R$ 3,00/pax

Ou R$ 5,00/pax a passagem do trem com entrada no Parque já inclusa.

Estação Santo Antonio do Pinhal

No alto da Serra da Mantiqueira, km 28 da via férrea, foi edificado em 1971 um mirante com a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, monumento com 3 metros de altura e 1 de largura. Do local podemos observar, a 1.161 metros de altitude, as belezas naturais do Vale do Paraíba.

A Estação conta ainda com outros atrativos turísticos, como o apiário com diversos produtos derivados do mel, a loja de artesanato e uma lanchonete/restaurante. A Estância de Santo Antonio do Pinhal, distante da ferrovia a 4 km, desenvolve atividade essencialmente agrícola. Junto à estação ferroviária acha-se instalada desde 1924, a subestação retificadora de energia elétrica, responsável pela alimentação de todo o tráfego da Estrada de Ferro.

Ponto Culminante Ferroviário

A Ferrovia possui um traçado sinuoso, curvas em forma de caracol e rampas de até 11%, vencidas em simples aderência. No local junto à Parada Cacique, a uma altitude de 1.743 metros, atinge-se o ponto culminante ferroviário do Brasil. De onde pode-se observar o Palácio Boa Vista do Governo do Estado e a Pedra do Baú, já no município de São Bento do Sapucaí.

Parque Turístico Capivari

Junto ao terminal ferroviário, Estação Emílio Ribas, já na Estância de Campos do Jordão, estão instalados diversos equipamentos de lazer, como o primeiro Teleférico construído no Brasil - ano de 1970, barcos pedalinhos, pista de minikarts e brinquedos infantis.

Vale ressaltar, que em 1996 o Teleférico teve um investimento na ordem de R$ 150 mil, onde as prioridades foram a segurança e a modernização. O equipamento recebeu um circuito interno de televisão, comunicação sonora, novas placas de sinalização e barreiras de infravermelho no desembarque das cadeiras.

Enfim, o Parque Capivari possui diversos entretenimentos, que reunidos formam o maior ponto de encontro de turistas na cidade de Campos do Jordão.

Trenzinho do Horto Florestal

Carinhosamente chamado de 'Vovô', a primeira automotriz da Estrada de Ferro Campos do Jordão, a subir a Serra da Mantiqueira, ainda está longe de se aposentar.

Ela fez sua primeira viagem em 1917, com motor a gasolina da Mercedes Benz de 22 HP. Depois de ficar alguns dias em exposição no topo do Morro do Elefante de Campos do Jordão, passou por uma ampla restauração. A restauração procurou manter as características originais do trem, inclusive seu motor foi recondicionado na própria Mercedes Benz, o que custou 3 vezes mais que um motor moderno.

Hoje ela aguarda a construção do Museu Ferroviário para permanecer em permanente exposição. O resultado pode ser conferido de perto

Horto Florestal:

Imagine uma área de 8.300 hectares de natureza preservada, com araucárias centenárias, trilhas para caminhadas, fauna diversificada, áreas de pic-nic e muito mais. Isto é o Parque Estadual de Campos do Jordão, também conhecido como Horto Florestal, um dos parques mais organizados do Brasil. (VEJA O VÍDEO)

Principais atrativos:

Serraria movida por uma roda d'agua · Centro de Visitantes · Passeio de Trenzinho na floresta

Lojas de Artesanato, Áreas de Pic-nic, Play Ground, Bosques, Orquidário, Viveiro de mudas, Estação de Psicultura (não aberta ao público), Lago das Carpas, Hospedaria e Restaurante, Centro de Exposições, e Bosque Vermelho

Trilhas

Opcionalmente Monitoras (até 2,5 horas de duração)

Trilha da Cachoeira do Galharada - Trilha do Canhambora - Trilha do Sapucaí

Trilha das 4 Pontes - Trilha dos Campos do Timoni

Trilha da Cachoeira Celestina: Caminhada clássica do Parque com 5 horas de duração, percorrendo a mata atlântica com araucárias e campos de altitude. Nesta trilha é comum se encontrar animais e seus rastros, como da onça suçuarana.

Trilha da Pedreira: Caminhada de 2 a 3 horas, passando por uma pedreira de 15 metros, que é ultrapassada com o uso da técnica do RAPPEL (descida com corda e equipamento de Alpinismo), como iniciação ao montanhismo.

Passeios de Mountain-Bike

Trilha do Canhambora - 7 Km Passeio ao Bosque Vermelho - 11K

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